Está bem expresso na Palavra de Deus que “a fé sem obras está morta” (Tg 2,17). Portanto, irmãos e irmãs da Amazônia, com base no Documento Final do Sínodo Amazônico e na Exortação do Papa Francisco “Querida Amazônia”, a Igreja é uma parceira na defesa da vida e dos direitos humanos em seus territórios.
Por Comunicação
Nesta terceira parte da série “Frutos do Sínodo Amazônico”, Monsenhor Juan Antonio Cruz Serrano, observador permanente da Santa Sé junto à Organização dos Estados Americanos (OEA), destaca as lutas dos povos amazônicos em defesa de seus direitos e como o próprio Papa Francisco em “Querida Amazônia” quis despertar a preocupação por esta terra que é nossa e reconhecê-la como um mistério sagrado.
Embora a Amazônia esteja marcada por dificuldades e danos, a Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM) como organização eclesial segue o chamado do Santo Padre, estabelecendo vínculos com as autoridades locais, assim como com organizações internacionais, como a OEA.
Monsenhor Juan Antonio lembrou que em 8 de agosto de 2022 “tive a alegria de testemunhar uma declaração conjunta entre a Secretaria Geral da OEA e a REPAM, na qual o documento destaca a necessidade de enfrentar a urgência humanitária e ambiental que vive a Amazônia”.
A luta dos jovens
Por sua vez, Darlyn García, advogado e indígena venezuelana, apelou aos jovens da Amazônia para que se unam à luta, “não deixando sozinho a seus sábios anciãos e anciãs, mas para continuar lutando pelo direito ao território, um direito que é fundamental”.
“Essa é a melhor mensagem para os jovens: luta, perseverança e muita fé, porque a fé é a última coisa a ser perdida, e estou convencida de que em breve teremos nosso título territorial”, concluiu a jovem indígena.
Sobre a Campanha
Frutos do Sínodo é uma campanha criada e animada pela Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM), a Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA), o Conselho Episcopal da América Latina e do Caribe (CELAM), a Confederação Latino-Americana e Caribenha de Religiosos (CLAR) e a Cáritas da América Latina e do Caribe, para celebrar os três anos do Sínodo Amazônico e apresentar alguns dos avanços concreto.
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