“O Sínodo promoveu, fortaleceu e confirmou o protagonismo da liderança da mulher na Igreja”. É o que nos garante a religiosa Círia Catarina Mees, da Congregação das Irmãs da Divina Providência, que trabalha na pastoral rural do Vicariato Apostólico de Pando, na Amazônia boliviana.
Por Equipe de Comunicação
Para irmã Círia, as mulheres são animadoras da fé, presidem a celebração da Palavra, as festividades em suas comunidades, ajudam as comunidades nos sacramentos, ou seja, são “a presença ativa no meio do povo de Deus”.
Ela enfatizou que “graças às acólitas oficialmente constituídas, as comunidades podem receber a comunhão” e explicou que ao longo da história da Amazônia a presença da mulher tem sido fundamental para sustentar o trabalho missionário da Igreja.
Transmissora da fé
Por sua vez, o Cardeal Pedro Barreto, Arcebispo de Huancayo (Peru) e presidente da Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA), afirma que “Jesus é o fundamento de nossa fé e nasce de uma mulher, que é Maria”.
O cardeal salientou que “foi marcante no Sínodo Amazônico a liderança das mulheres”, incluindo “o Papa Francisco destacou com esta afirmação: “as mulheres não são apenas aquelas que cuidam da vida e do ambiente natural, mas são elas que transmitem fé”.
Por esta razão, “o reconhecimento das mulheres nos dá grande esperança e alegria”, acrescentou.
Sobre a Campanha
Frutos do Sínodo é uma campanha criada e animada pela Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM), a Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA), o Conselho Episcopal da América Latina e do Caribe (CELAM), a Confederação Latino-Americana e Caribenha de Religiosos (CLAR) e a Cáritas da América Latina e do Caribe, para celebrar os três anos do Sínodo Amazônico e apresentar alguns dos avanços concreto.
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